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Ministério da Saúde confirma queda no número de transplantes no Brasil

As OSCs AMARBRASIL e PULSARVIDA já vinham alertando sobre os problemas e soluções para melhoria do setor. Em 2015, duas mil pessoas morreram na lista de espera por um órgão.  

O Ministério da Saúde prevê pela primeira vez, em 11 anos, queda no número de transplante de órgãos no Brasil. As OSCs AMARBRASIL e PULSARVIDA desde o ano passado vêm alertando sobre os problemas e apontando soluções para melhoria do setor. E, a cada ano milhares de pessoas morrem esperando pelo transplante de órgãos.

Especialistas da área de transplante consultados pela PULSARVIDA afirmam que os valores transferidos pelo SUS/FAEC (Fundo de Ações Estratégicas e Compensações) não estão cobrindo os custos referentes aos procedimentos de transplantes.

Estudos do Projeto PULSARVIDA (projeto sobre transplante de órgãos no Brasil) mostram que outra dificuldade é a oferta e captação de órgãos e tecidos para transplantes. A maioria dos hospitais no Brasil não possui infraestrutura adequada para notificação de morte cerebral, manutenção do corpo e facilidades para retiradas de órgãos e tecidos.

Importante. Reportagem do Jornal Bom Dia Brasil da TV Globo: Assista aqui

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Este processo começa pela informação consistente, verdadeira e aberta. Todos precisam saber! Quando o problema é compreendido, ele entra na pauta social e a busca de soluções se impõe.
Por isso, precisamos apenas de um tempinho seu, aí no seu computador ou celular, para nos ajudar, compartilhando ou encaminhando para nós informações.

A questão do transplante no Brasil, seu significado social, sucessos e fracassos precisam ser de conhecimento de todos.

A AMARBRASIL se dispõe, em colaboração com outros órgãos e entidades da área, a iniciar este processo. E você quer fazer parte?
Fale com a gente pelo contato@amarbrasil.org.br

PULSARVIDA atesta o processo de transplantes no Brasil

Mas poucos estabelecimentos hospitalares e falta de transporte desperdiçam 56% dos órgãos e compromete o SNT.

O Sistema Nacional de Transplante (SNT) funciona democraticamente. A lista de espera é respeitada, conforme os órgãos e tecidos são disponibilizados é feita a compatibilidade e encaminhado para o local que será realizada o transplante. Mesmo assim alguns problemas foram detectados. E, aonde estão eles? Na base do SNT, que são os Estabelecimentos Hospitalares de Captação de Órgãos e Tecidos e as Comissões Infra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (EHCOTs/CIHDOTTs). Além do insuficiente número desses estabelecimentos, há a centralização deles nas regiões Sudeste e Sul. E, muitas com instalações e suportes inadequadas. Além disso, a falta do transporte dedicado prejudicada a chegada dos órgãos e tecidos aos pacientes.

O processo de doação de órgãos não é um procedimento simples e rápido. O trabalho exige muito cuidado, além de ser minucioso. Primeiramente, é atestada a morte encefálica pelo médico do hospital e também por um neurologista, não pertencente à equipe de captação. Em seguida o doador é reconhecido por profissionais especializados em transplantes de órgão e tecidos. Depois se obtém consentimento da família, que ao autorizar a doação, faz um ato de amor e solidariedade ao próximo.

Após todos os procedimentos, como a verificação da morte encefálica, autorização familiar e captação, surgem outro problema! A questão da logística, pois como o sistema é nacional, os órgãos são distribuídos para todo o país. A imensidão territorial torna o transporte aéreo dedicado o mais viável. Os convênios com as companhias de aviação têm ajudado bastante, porém, os órgãos e tecidos são embarcados nos voos comerciais agendados. No entanto, é necessário aguardar as viagens para os órgãos serem transportados.

A Força Aérea Brasileira (FAB) também cumpre a missão no transporte de equipes, órgãos e tecidos, mas não é totalmente dedicada. Com isso, inviabiliza o aproveitamento dos órgãos ofertados. Uma vez, que a isquemia fria dos órgãos varia entre 4 e 24 horas fora do corpo humano. Como por exemplo, o coração precisa ser transplantado até 4 horas após sua retirada.

Melhorias

Depois de perceber alguns pontos críticos e ineficiências do SNT, a OSCIP PULSARVIDA, juntamente com a ONG AMARBRASIL, desenvolveu o Projeto PULSAR VIDA, que propõe por meio de ações estratégicas, informativas e jurídicas contribuírem para sanar as falhas e aumentar o número de transplantes realizados no Brasil. Com mais ofertas de rins, coração, fígado, pâncreas e outros.

Para tanto, só conseguiremos mudar essa realidade com a sua ajuda. Compartilhe nossas informações, junte-se a nosso grupo ou faça uma doação. Juntos podemos salvar mais vidas.

Conheça mais sobre o Projeto PULSAR VIDA acessando: pulsarvida

UTI Aérea Democrática na Bahia

Hoje, dia 03 de março as 14h, o diretor Intendente da Campanha UTI Aérea Democrática, Daniel Costa, estará em reunião na Secretaria da Saúde do Estado da BahiaSESAB com a Central Nacional de Transplante estadual e representantes do Hospital São Rafael, referencia em transplantes na Bahia. A reunião garante um passo muito importante no direcionamento da campanha e seu desenvolvimento no país.

Na presença do Dr. Eraldo Moura, a equipe tem como objetivo captar informações e compreender melhor a dinâmica de transplantes no estado, permitindo interlocuções com outros estados e possíveis soluções para os problemas de logística encarados na região.

A Campanha UTI Aérea Democrática por meio do seu executivo e diretor Intendente Daniel Costa vem realizando reuniões nos diversos estados do país afim de dinamizar sua pesquisa, fazer parcerias e compreender a realidade do transplante de órgãos no Brasil. “É preciso ir além dos números, necessitamos estar presentes nos diversos estados para humanizar ainda mais o transplante de órgãos no país, não são números em jogo, são VIDAS” afirma Renato Braga, Assessor de Imprensa da Amarbrasil.

Acompanhe em nossa página no facebook todas as novidades da campanha.